domingo, 4 de janeiro de 2015

Quais os Rumos temos que adotar para Alcançar a Sustentabilidade em sua Totalidade?






Em face aos acontecimentos que estamos presenciando como: mudanças climáticas; desmatamento acelerado das florestas; desvios do dinheiro público (impostos) para fins nefastos; aumento da violência; educação(familiar/escolar) depreciada com perda de valores em convívio de sociedade; religiões e ceitas que visam (somente) estrutura de poder e a perda definitiva (em todas as esferas) da valorização da vida (ser humano + meio ambiente = integrados com Gaia.), com tantas mazelas quais os rumos que temos que adotar para Alcançar a Sustentabilidade em sua Totalidade?

Estamos convivendo com as mudanças climáticas que está afetando negativamente o planeta causando transtornos para a existência da vida, como exemplo próximo da nossa realidade no Brasil: cito a seca no estado de SP que atingiu milhares de torneiras em várias cidades com famílias tendo que mudar as suas rotinas diárias devido a falta da água, as usinas de cana de açúcar tendo que fechar gerando desemprego, pecuaristas de pequeno porte tendo prejuízos com as mortes do gado. As previsões tendem a piorar o clima e consequentemente comprometer ainda mais para um quadro sombrio.

Muito desta seca é proveniente ao desmatamento ilegal na floresta Amazônica principalmente para os lucros da industria madeireira e também para fins de pecuária. Influência essa já mencionada em outro tema deste blog.

Os noticiários diários nos enchem de informações e notícias sobre os desvios dos dinheiros públicos para fins nefastos (corrupção), onde muitas vidas são ceifadas de formas prematuras para estrutura de poder de uma menoria (políticos, empresários, instituições religiosas e falsas Ong's).

Doravante ao desvio do dinheiro público a sociedade sofre com o aumento da violência, haja vista o aumento do tráfico de drogas que geram números  de mortes maior do que muitas guerras, a falta de investimento na nossa segurança gera esta facilidade onde tudo passa pelas nossas fronteiras diante da ineficaz forças armadas que temos.

Também sofremos com a falta de educação (familiar/escolar) A educação familiar sofre muito devido a desvalorização renumerada das profissões, com isto tanto o pai (que era o provedor) agora a mãe também tem que trabalhar para trazer o mínimo possível para sobreviver, assim sendo os dois não tem tempo hábil para educar e ter a atenção necessária com os filhos, como consequências os filhos ficam cadas vez mais presas fáceis do tráfico e outras mazelas que são noticiadas diáriamente, no âmbito escolar os professores se usam anualmente das faltas de recursos para a profissão promovendo greve. Muitos professores reclamam do pouco dinheiro que recebem, mas vai verificar no estacionamentos das escolas e universidades os carros que tem (!!!). Poucos professores levam adiante o intuito de ensinar e também orientar para a valorização do indivíduo em todas as esferas num convívio de sociedade.

As religiões e ceitas usam de doutrinas visando uma estrutura de poder que aliena as pessoas e muitas destas tem um enriquecimento fabuloso pelo dízimos recebidos. 

Diante dos tópicos acima abordados de forma resumida fica evidente que tudo leva ao último tópico abordado na introdução do texto: a perda definitiva (em todas as esferas) da valorização da vida (ser humano + meio ambiente = integrados com Gaia).  Estamos num processo que visamos apenas o poder que nos torna singulares, secundários, descartáveis, ou seja: estamos  deixando nos influenciar e se omitindo para o cenário que vivemos, esquecemos  de valorizar o sagrado (a vida humana e a natureza).

Ao meu entender a cada dia estou gostando da economia solidária, que de forma resumida é uma maneira diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.

Parece uma utopia, mas é possível fazer de uma forma (consciente), cada um pode contribuir na comunidade que mora visando um local melhor para os nossos pais, filhos, netos e todos onde possam ter oportunidades de crescimento, pois se ficarmos na inércia dos nossos políticos ou Messias que estão por vir, não vai mudar nada.

A economia solidária nos remete a ser solidários conosco mesmo, o seu conceito são os mesmos das pregações de Cristo, Maomé, Buda e outros. Que é nada mais que trabalhar em conjunto para um mundo melhor, no meu caso que sou Cristão e vivemos num país que é 70% de cristãos (católicos, protestantes, evangélicos, anglicanos...). Cristo ensinou e agiu sempre para incluir, trazer dignidade para todos, sempre foi solidário e ensinou a solidariedade, porém vivemos um país de exclusão.

A você leitor que está lendo, convido para dá uma sugestão ou situações que já existam que possam ser divulgadas para propagar o bem comum.